Caminho numa
vereda, agreste!...
Até o sol se
apresenta, tímido.
Tudo se move
e o chão sem veste.
Parece
chorar um amor vencido.
Ai
Alentejo!... Este vento que sente.
Percorre o
montado como… zumbido.
Aqui e ali,
eu juro, está presente:
Uma alma
perdida num rio tingido.
Caminho por
horas a fio e a aragem
é a companheira
de todas as horas.
Leva os meus
sonhos na cor das amoras.
Leva a
saudade, algumas, demoras…
Enquanto eu
levo como bagagem:
A sombra esquecida
por entre a ramagem.
Sem comentários:
Enviar um comentário