No cume do
mundo uma semente térrea,
uma cascata
divina, um roseiral em flor.
Beijada p`la
brisa com extrema ousadia.
Se encobrem
as penas, se esfuma a dor!
Sempre que a
fantasia se atreve e baila;
uma criança
sorri. Então: onde está a cor
no seu olhar
aguado? Choro ou agonia.
Farrapo
torturado onde escasseia o amor.
Dia um, ou
dia primeiro na compaixão?
Só mais um
dia... Pintalgado e diferente!
É este Junho
que pernoita sem sol ou pão.
Não… para
quê chorar? O corpo dormente
não sente.
Não… descura, tresloucado coração…!
Finge: Aquela
criança não é triste ou indigente.
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