domingo, 18 de junho de 2017

Silêncio...

Não me peças silêncios nesta hora.
Se só resta o eco aos montes!
São as palavras as grinaldas de flores.
Enquanto o silêncio atrofia…!

Não me peças silêncios.
Só me resta o olhar.
Enquanto posso chorar.
O silêncio será senhor…!
Na terra coberta de cinza.
Nas asas do vento os gritos silenciados…!
Não será a inercia… o mal?
É medonho é mais cinza que a cinza.
Mesmo assim: Voará na voz dos vivos…
Será dor, raiva ou impotência.
Mas será a memória.


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Palavras ao Vento Suão, Antónia Ruivo