Não quero perder tempo que não tenho.
A vida é errata… caminhada é contenda…
Basta olhar em redor com algum engenho:
Para perceber o sentido da imensa lida.
Por isso: Deixo ao tempo qualquer lenho.
Na fogueira quero amor, quero maresia.
Quero um abraço ou um beijo por inteiro.
Metades: deixo às laranjas essa fantasia.
Chama-me louca, de que importa o delírio.
Quando a chuva cai na terra alaga o chão.
Passam semanas e floresce no campo o lírio.
Tal como ele… também me visto de roxo!
Das suas raízes amasso o meu escuro pão.
Sou como sou… água ou vinho de fino mosto!
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