segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

Mulher...

Êxtase, labirinto ou estrela cadente…
Até ribeira onde banhas o sentido.
É pluma na tua pele, sendo a tua, sedativo.
Ao toque da tua mão é apenas, amante.

É Rainha ou actriz. Se cala, logo consente…
Ela é: Canto de sereia ao teu ouvido.
O ventre é sempre um lago atrevido.
Nos teus braços pode ser um diamante.

Se em delírio te procura… não é loucura.
É vinho de um trago, o seu corpo é cristal.
Luxúria evasiva, na carne a candura.

Que buscas enlouquecido, por sinal!
Qualquer mulher pode ser a frescura.
A tua sede a ternura, ou só… vendaval.



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Palavras ao Vento Suão, Antónia Ruivo