domingo, 23 de outubro de 2016

Indiferença...

Nas minhas mãos que pendem junto ao corpo…
Pendia também a esperança em ti, floco de neve…
Distanciado pelos limites de um ilustre amorfo.
Pende também o intervalo, de uma brisa leve.

Nas minhas mãos, o rascunho sem sopro!
Os dias sem calma, instante dissolvente…
Que à cabeceira dos anos, acolhem o novo.
No regaço desnudo, em tudo diferente!

Da tempestade que cai lá fora. Onde estás?
Expectativa remota que fervilha na fonte.
Que os olhos imaginam. Inquiro: Onde estás?

Se todas as promessas são vãs ao instante!
Se o teu rosto desconhece o meu! Onde estás?
Se negas os meus passos…  e tudo te é indiferente!





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Palavras ao Vento Suão, Antónia Ruivo