quinta-feira, 27 de outubro de 2016

Alma...

Não esperes borboletas na noite escura.
Nem pirilampos quando nascer o dia.
Faz como o rio que derrota a secura.
Faz como a terra: Gira, faz a tua magia…

Observa, mesmo que ao longe a candura,
das águas que deslizam em harmonia.
Olha a natureza, esquece a loucura.
Afasta-te da correria. Olha a supremacia…  

Do azul do céu, por entre nuvens negras.
Que os ventos afastam à revelia da chuva.
É assim a natureza! Então porque renegas?

A mola motora que comanda a vida.
Não passamos de pó esvaído em frestas!
Enquanto a alma busca a sua guarida.


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Palavras ao Vento Suão, Antónia Ruivo