segunda-feira, 26 de setembro de 2016

Caso encerrado...

Com o rosto por entre as mãos olho a noite…
Adivinho as folhas que caem em cascata.
Imóvel o meu corpo pensa ser suporte;
ao pensamento, corre em cantata…

Na correria até o impossível promete!
Imediatamente me eleva na cantata.
Entro no ritmo, será que sou benevolente?
Ou naturalmente deixo-lhe a descoberta.

Entendimento tantas vezes aglutinado.
Pelo ser, ou pelo ter… Quando muito fado!
Uma estrada e as curvas; ou o céu por telhado.

Não… Mesmo que o tempo esteja nublado.
E o corpo já não tenha passo engajado.
É o pensamento o apoio. Caso encerrado!


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