quarta-feira, 10 de junho de 2015

Camões...

Convido-te Camões para uma conversa adiada.
Falaremos de ti, dos teus feitos, dos teus amores,
do teu cativeiro, e porque não de alguns doutores.
Do mar, de aventurança e da palavra arrastada…

Por um acordo impertinente! Língua mãe açoitada!
Já noite fora chegarão os Lusíadas. Redentores
são todos os poemas de amor! E simples pastores
são os poetas alta voz. Como herança a tua vida!

 Camões: grita na madrugada: Sonho e Confiança.
Grita a tua humildade. E aos vendilhões: Dignidade.
A Portugal alerta que a Vitória é Memória.

Para que servem medalhas em colossal pujança?
Amanhã em estéreis caravelas de oportunidade,
afundam sem respeito a Tua Soberana História.

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Palavras ao Vento Suão, Antónia Ruivo