Por entre o
perfume do campo canta o Gaio,
o verde fica
mais verde, e o canto cristalino!
Enquanto a alma
vagueia nas ruelas… Quase caio
na dolência!
Mas a saudade em desatino,
crava as
unhas no meu peito… esqueço o Gaio,
a sombra, as
ervas luxuriantes! E o destino
tem o peso das
muralhas! Olham de soslaio;
enquanto penso
em ti, assim amofino!
Estás ali… Cravada
nas pedras a manhã cintila!
Inunda os
sentidos, mas a falta que me faz
O calor da
tua mão, num passeio pela vila.
Leva-me a um
tempo que não vi… Intranquila
é a ausência
desta vida… Serás tu sombra fugaz?
Ou o sonho… Pedra
que carrego na mochila!
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