A míngua de
olhar ergue muros,
alcoolizada
pode ser a cegueira…
Brado arrancado
ao sussurro
De um coração
em espanto …
Que é isso
afinal? Perdurável sensação,
que ao dar
se nega o ter, no ser de agora,
que é isso
afinal?
Tumulto de
um dia não,
fechado na
mão, oh não…
Não. Não gastes
saliva em vão.
Escasseia na
palavra amor a garra,
crença elevada
em brado.
Escasseia
nos corpos nus,
nas mentes
fechadas,
até nos
lábios unidos…
A míngua de
olhar ergue muros,
decorados a
bolas vermelhas!
Não fossem
as luzes brilhantes,
e ficavam
por lavrar,
palavras de
amor.
Sem comentários:
Enviar um comentário