sábado, 23 de agosto de 2014

Horas tardias...

Manda que espere o incerto
Sempre em desatino
Dúbio e controverso
Que até parece traquino.

Assim a sorte é ditada
Como baralho de cartas
Horas tardias, madrugada
Sentenças cruas e gastas.

Manda que aguarde
É de louco
Lenho que já não arde
Estranho sussurro rouco.

Como se a vida não corresse
O dia não seguisse a noite
Descrê que a morte vence
Tudo o que não se afoite.

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Palavras ao Vento Suão, Antónia Ruivo