sábado, 24 de maio de 2014

Sina...


Sei-te no pensamento
Numa folha de árvore que cai
Até na força do vento
A tua presença não esvai.

Sei-te na pálida lua
 Por entre a chuva
Que molha amiúde os meus olhos
Por entre as ruas desertas
As buzinas dos carros
Até nas pedras cinzentas
Ouço os gritos…

De um amor muito nosso
Que o tempo não trai
Sei-te em qualquer momento
Vê tu… estranheza de vida
Remendos que o dia despeita
E a noite por vezes desfeita

Segreda. Mas que sina a tua!


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Palavras ao Vento Suão, Antónia Ruivo