terça-feira, 1 de abril de 2014

Remoinhos.

Ao sentir o vento
O sopro no meus cabelos
Remoinhos, era vê-los
Em dias de primavera

Ai de mim, um dia fui esteva
Perdida no Alentejo
Encruzilha adormecida
Sem ambição que denote
O sopro do vento norte
Fui ave de asa ferida
Até um riacho faminto
Juro, às vezes sinto
Ao recordar a aragem
Uma falta de coragem
Inunda o sentido
Deve ser a saudade
Ou então uma quimera
Remoinhos, era vê-los

Em dias de primavera.

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Palavras ao Vento Suão, Antónia Ruivo