quarta-feira, 16 de abril de 2014

Palavra...

A palavra é uma arma
Disseram um dia
Entra desvairada
Pela mente vazia

De todas as palavras que atiro
Ao teu cérebro fechado
Deixo nelas o gosto
Do teu pecado (imaculado)

Na minha leviandade
Vivo a tua cegueira
A tua falta de coragem
Em pular a ribanceira

Tal meretriz
Sonho, serei feliz
Claro, trago ao papel
A tua pele

E agora alguém me diz
Qual o preço a pagar
Pelo o diz ou não diz

De versos saber moldar.


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Palavras ao Vento Suão, Antónia Ruivo