Ao abrir os
olhos pela manhã
A imagem
desce tranquila
Do teto que
é branco.
Traz nos
olhos saudade
Nas mãos fraternidade
No coração
uma bola de fogo
A primeira
questão
Que fizemos
nós com o quinhão
Que descaiu
no colo
Que fiz, ou
tu
Com a
liberdade
Abri os
olhos quarenta passaram
Tantos os
molhos de cravos, mingaram…
As mãos agora
vazias
Nos olhos,
revolta
O coração
mais frio que nunca
Ai, como
queria que aqueles dias
Voltassem
Num Abril de
esperança
Esmiuçassem
A vontade de
fazer diferente.
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