quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Rir



Esta inercia de vida que me leva a sorrir
Numa fita amarela a prender os meus dias
Eu sei, desconheço o que está por vir
Desconheço o sonho, empurro alegrias

Num tempo qualquer em que a vida parada
Nos diz que o momento é pouco mais que nada
Eu peço licença, seguirei curva estrada
Não olhando ao sol ou se a chuva cair
Eu peço licença ao ponto de embarque
Não importa se o medo vem a reboque
As folhas de outono  são o meu sentir
Num tique-toque de velho almanaque
Empurro a vontade na vontade de rir.



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Palavras ao Vento Suão, Antónia Ruivo