Se
desconhecesse o sopro do vento
Sempre
que se faz ausente
Quem
sabe desconheceria tormento
Olhasse
a vida de frente
Se
em cada virar de costas à semelhança de vida
O
vento encobrisse a dor que existe numa asa ferida
Mas
desconhece que eu sei, a força que vem de dentro
Da
alma em campo aberto, por vezes se sente o centro
Da
terra que gira ligeira, a noite antecede o dia
O
vento geme baixinho, ai de mim quem diria
Que
mesmo na brisa ligeira um remoinho se assoma
Tal
como a saudade, no zumbido do vento o aroma.
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