sexta-feira, 28 de junho de 2013

Que segredo Alentejo



As encostas são íngremes o vermelho a cor
Que na subida os pés trilham, desconheço cansaço
Na contemplação do céu azul, embaraço
Sinto na minha pequenez.
No barro o suor do meu sonho
Quem sabe um dia, talvez…

Será que posso morrer se atreve o pensar
Mas logo dá passo atrás, ai Alentejo meu meditar
Permaneces imaculado, sei que te vejo risonho

Que segredo bem guardado tem a planície alentejana
Que quase sempre zomba do meu olhar
Aqui e ali olhos de cigana, além dourado a despontar

O segredo cândido que esta terra contém.
Olha! Está na vastidão que se avista além…

Sem comentários:

Enviar um comentário

Palavras ao Vento Suão, Antónia Ruivo