segunda-feira, 24 de junho de 2013

Cerejas



Se houvesse um tempo de cerejas
Nos teus olhos a brilhar
Como sempre que almejas
Num deserto repousar

Se fosses filha do vento, por irmã a serrania
Corça ferida, o incerto nos teus olhos quem diria
Viver sem licença para entrar ou p`ra sair
Tanto faz se amanhece ou se fica sem sentir
Por entre palavras truncadas que alarido deus meu
As cerejas são roubadas ao que não sei prometeu

De palavras engraçadas
Está o inferno cheio
De cerejas cobiçadas
Já teci um entremeio …

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Palavras ao Vento Suão, Antónia Ruivo