sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Caminhos




Que fez o tempo com a nossa alma
Surripiou a cor numa tarde calma
E a primavera passou ao largo
Que fez o tempo, porquê o amargo
Da existência.

Sabes quem um dia sonhei alto
Imaginei a doçura do desenlace
O aconchego da morte quieta
Da sorte viva, do calor de um sorriso
O frio passaria ao largo
Tudo seria preciso.
 
Hoje no embalo da desilusão
Não encontro culpados
Quase sempre a razão
Ousa caminhos trocados


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Palavras ao Vento Suão, Antónia Ruivo