quinta-feira, 3 de novembro de 2011

O que resta

Promessas são fisgas que arremessam ilusões
Pobres das almas que desconhecem, e assim padecem
Num tempo após risos francos, os nós corredios
Chegam, quando se afasta o estio esvaecem
Fragmentos e sentimentos que outrora trouxeram risos
Trazem agora a mágoa na incompreensão, as devastações
Propicias ao manto gelado que cobre o corpo
Torce-se agonizante nas faltas sentidas, nada é como dantes
O sol que aquecia as vidas agora é preguiçoso
O néctar de um beijo desfez-se em lágrimas salgadas
São tantas as madrugadas sem dormir
Promessas são tormentos a advir
Num tempo de cansaço e de desleixo

Gritam as bocas, soluça a alma, resta sucumbir na terra calma

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Palavras ao Vento Suão, Antónia Ruivo