quarta-feira, 6 de abril de 2011

Ludibriando o rumo

Rio acima contra a corrente
Incerteza não é vaidade
Na mente feita vontade
É moleza sempre presente

Amanhã é outro dia
A chuva não vai molhar
O meu clube irá jogar
Amanhã é qualquer dia
Não me irão doer as costas
Na mesa o pão escasseia
Eu sei lá quem semeia
Amanhã são horas mortas
O filho não vai à escola
Acabou-se a gasolina
A novela tem gente fina
Amanhã eu peço esmola

Rio a cima fugindo ao rumo
Assim vai Portugal
Amanhã pode ser fatal
As mentes dizem que é fumo.

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Palavras ao Vento Suão, Antónia Ruivo