quinta-feira, 3 de março de 2011

Onde estás

Onde estás
O grito fala a ausência
Parca em reticência
Onde estás
Pergunto ao dia que nasce
À água que corre da fonte
Á cegonha que voa livre
À giesta em campo agreste
Onde estás
Pergunto à alma dos mortos
À dor que curva as costas
À enxada que caleja
Aos pés que estão doridos
Àqueles olhos sofridos
À fome que mata a esperança
Onde estás

Chamo por ti noite e dia
Igualdade é sonho antigo
Está ausente, é razia
Em estômago de pobre aflito.

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Palavras ao Vento Suão, Antónia Ruivo